Querida comunidade,
Neste primeiro dia do ano, em que celebramos o Dia Mundial da Paz, refletimos nas palavras do Santo Padre ao desejar “esperança e paz” para todos aqueles que se condenam pelos seus erros passados e pelo julgamento dos outros.
2025 é o ano de jubileu, o jubileu da esperança, e um ano de Graça, apesar de estarmos rodeados de guerras, golpes de estado, catástrofes, problemas entre nações e dentro das mesmas.
O Papa Francisco desafia-nos a procurar “a justiça libertadora de Deus em toda a terra”, mas, para que isto aconteça, cada um de nós tem de se sentir responsável por uma parte desta injustiça que nos rodeia.
Enquanto pessoas, por vezes percebemos as nossas falhas, outras vezes não as conseguimos encontrar até alguém nos expor a verdade nua e crua, e outras vezes descobrimos as nossas falhas ao encontrá-las nos outros. Queremos tentar mudar, mas o rumo da maré tem tanta força que é difícil voltar ao areal. Se tudo à nossa volta parece uma tempestade como é que iremos ter força para conseguir ultrapassar este contratempo sozinhos?
Estamos a tentar trabalhar para nos tornarmos melhores, perdoarmos aqueles a quem guardamos rancor, mudar algumas das nossas atitudes quando todos parecem querer trazê-las à tona e tentar perceber porque é que, por vezes, os outros agem da forma que menos esperamos. Há sempre uma razão escondida, nós é que não a conseguimos ver imediatamente. Precisamos uns dos outros para que cada um de nós se torne melhor.
Por isso, para este ano, queremos pedir-vos compaixão, ajuda, perdão e que tirem sempre 3 segundos antes de responder torto ou quando não fazem algo que vos é pedido, para que possam respirar e perceber que todos passamos por algo assim, em diferentes dias das nossas vidas.
O objetivo é, tal como diz o Santo Padre, “desarmar os corações” , ou seja, fazer com que o nosso coração não se esforce por calcular território, dissolva o egoísmo para ajudar os outros, esteja “pronto para perdoar as dívidas que oprimem o próximo”, que supere o desânimo em relação ao futuro com a esperança de que cada um de nós é um bem para este mundo.
Dos vossos Gonçalinhos, um bom ano jubilar de 2025